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PERSONALIDADES QUE BRILHAM A NOSSA CULTURA: JANSKE SCHLENKER -Colunista Nei Garcez

Janske Niemann Schlenker nasceu em Amsterdam, Holanda, no dia 26 de janeiro de 1933. Pequena veio ao Brasil, morando em Petrópolis no Estado do Rio de Janeiro, numa época em que lá viveu o escritor “Stefan Zweig” (Viena). Em casa, falava-se holandês e alemão, além do português. Estudou música e foi organista.

Ao casar-se, em 1957, fixou morada em Curitiba/Paraná. É premiada desde a adolescência e, há mais de 20 anos seus poemas são publicados em “O Fanal”, de São Paulo.

Exercitando-se em várias formas poéticas, Janske destaca-se principalmente como sonetista e trovadora, sendo classificada em muitos concursos. Seu primeiro livro, “Deixa que eu chore”, editado em 1985, veio a lume como prêmio-publicação. Dentre seus livros, “Deixa que eu fale”, “Deixa-me poetar”, “Deixa-me rir”.

Por sua contribuição à cultura local, foi agraciada pela Câmara Municipal de Curitiba com a Medalha de Mérito Fernando Amaro. Integra várias entidades culturais de Curitiba, incluindo o Centro de Letras do Paraná, a Academia de Letras José de Alencar e a Academia Feminina de Letras do Paraná (cadeira número 20), a Academia Paranaense da Poesia (cadeira número 16, “Graciete Salmon”), assim como, a UBT-Seção de Curitiba.

Fonte: “COLETÂNEA – Academia Paranaense da Poesia.

Janske, que nasceu na Holanda e veio pequena para o Brasil (Petrópolis), além de contar com muitos amigos poetas e trovadores pela imensidão deste nosso país, convive conosco, aqui em Curitiba, participando de reuniões e, ainda contribui, como sempre, com a parte administrativa de algumas destas entidades.


Trova de Janske Schlenker:


“ Preparei-me longamente

quanto pude me enfeitar,

e saí toda contente...

Mas ninguém me viu passar. ”

*

Um soneto “inventado” pela mesma Janske.

.

Invento

.

“Foi tanto amor (uns dizem que é tolice...)

e o que fazer com tanto sentimento?

Penso em você, num gesto de meiguice,

nas coisas mágicas, que sempre invento.

.

Que bom seria se você me ouvisse,

se eu fosse dona do seu pensamento.

Julgo ouvir frases que você nem disse,

sinto carícias no soprar do vento...

.

O tempo passa e vão passando os anos:

ao embalar meus sonhos levianos,

o antigo amor, eu penso que inda cresce.

.

Talvez um dia você traga rosas;

na espera, invento frases carinhosas

que eu gostaria que você dissesse…”


Janske Niemann Schlencker




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